Ex-prefeitos são os verdadeiros culpados pelo lixão no Orobó

 No último dia 2 de agosto, expirou o prazo estabelecido pelo novo marco do saneamento básico para que todos os municípios brasileiros fechasse os lixões.  Em Valença, porém, a realidade é outra. Há mais de 30 anos, o lixo continua sendo despejado a céu aberto no distrito do Orobó, sem que as gestões municipais tenham feito algo para encerrar essa vergonha.

A gestão atual, liderada por Jairo Baptista, apresentou uma solução engenhosa—e cara: enviar nosso lixo para um aterro sanitário em Santo Antônio de Jesus, a um custo mensal de R$ 373.757,08. No entanto, a escolha de uma área próxima ao antigo lixão para o transbordo resultou na criação de um novo lixão, danificando o asfalto da estrada de Orobó, causando acidentes e prejudicando o direito de ir e vir das pessoas.

Cansados de  promessas vazias, os moradores de Orobó decidiram, no último dia 5, bloquear a passagem dos caminhões de lixo, interrompendo a coleta na cidade. Diante do caos, ex-gestores municipais, em uma tentativa desesperada de se eximir da culpa, recorreram a blogs e sites dispostos a vender narrativas falsas, insinuando que o protesto era manipulado por opositores políticos do prefeito Jairo Baptista.

O lixão no Orobó tem sido altamente lucrativo para empresários que, por meio de empresas de fachada, desviam dinheiro público, financiam campanhas e lutam contra o fechamento do lixão.

O Valença 360 infiltrou-se em grupos de WhatsApp dos manifestantes e constatou a verdade: o protesto foi espontâneo, sem liderança política, com participação de pessoas de todos os grupos políticos da cidade.

A responsabilidade pelo lixão de Orobó recai inteiramente sobre os omissos ex-gestores e o atual prefeito. A única resposta efetiva que a população pode dar é nas urnas, em 6 de outubro, não votando em quem nunca moveu um dedo para resolver o problema do lixão no Orobó.

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